Leite materno fraco: mito ou verdade? Os mitos e as crenças que envolvem historicamente o aleitamento materno estão diretamente relacionados à complementação e ao desmame precoce. E entre estes principais mitos que cercam as mulheres ao longo da amamentação está a ideia do leite fraco.
O leite materno possui propriedades nutricionais e imunológicas que garantem proteção ao recém-nascido, permitindo seu crescimento e desenvolvimento saudável. Porém, mesmo diante de inúmeros benefícios, a média de amamentação no Brasil é de apenas 54 dias.
O leite fraco é uma questão cultural que pode estar ligada ao pouco conhecimento e a falta de informação das mães com relação a importância do seu leite. Além disso, muitas mães desconhecem como o leite materno é produzido e relacionam o choro do bebê à falta de alimento, o que nem sempre é verdade.
Entre estes principais mitos que cercam as mulheres ao longo da amamentação está a ideia do leite fraco.
Como surgiu a ideia do leite materno fraco?
A figura do leite materno fraco surgiu a partir da sua comparação com o leite de vaca. O alimento produzido pelo corpo da mulher, principalmente o colostro, possui uma aparência aguada. Já o alimento produzido pela vaca, apresenta um aspecto engrossado que, muitas vezes, lhe garante o título de leite mais forte. Diante disso, muitas mães consideram seu leite inferior, acreditando que não serve para atender às demandas do bebê.
Afinal, existe leite fraco?
Cada mãe produz o alimento adequado para as necessidades do seu bebê.
A resposta para essa pergunta traduz a sabedoria da natureza ao preparar o corpo de uma mulher para gestar ou receber outro ser. Cada mãe produz o alimento adequado para as necessidades do seu bebê, portanto, não existe leite fraco. A amamentação é o alimentação perfeita e possui todas as substâncias na quantidade ideal para que o bebê possa crescer e se desenvolver de maneira saudável.
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