Diversos métodos bioquímicos, físicos e infecciosos foram desenvolvidos na intenção de ajudar na predição do parto prematuro, no entanto são a fibronectina fetal e a avaliação ultrassonográfica transvaginal do colo uterino que apresentam melhor acurácia e mais facilidade na aplicação clínica. A fibronectina é uma glicoproteína de alto peso molecular encontrada na matriz extracelular e no plasma. Já a fibronectina fetal (fFN) é encontrada na interface materno-fetal e tem função adesiva. É liberada na secreção vaginal quando ocorre qualquer processo de agressão/lesão na matriz extracelular da interface decidual-coriônica e por isso está associada ao parto prematuro. É normalmente encontrada na secreção vaginal nas primeiras 22 semanas de gestação e após a 36ª semana gestacional. A fibronectina fetal é aplicada basicamente em dois grupos de gestantes: a) Gestantes sintomáticas, com queixas de contrações uterinas; b) Gestantes assintomáticas, mas de alto risco para prematuridade (antecedente de parto prematuro espontâneo e gestação gemelar). Um resultado negativo para o teste é uma clara indicação de que a gestante não entrará em trabalho de parto dentro dos próximos 7 a 14 dias. Significa que este risco é menor que 1%. Um teste positivo indica alto risco para parto prematuro dentro das próximas 2 semanas e permite o planejamento do cuidado.
Aqui no Instituto Villamil realizamos o teste de Fibronectina Fetal em pacientes que fazem pré-natal conosco e também em pacientes externas, mediante agendamento prévio.